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Por Kleiton Nascimento
No terceiro episódio da nova temporada de Homeland, finalmente temos o retorno de Brody, e uma pausa no drama que a Dana trouxe nos dois episódios anteriores. Em muitos aspectos, este foi um episódio sobre ser mantido em cativeiro, tanto para Carrie quanto para Brody, mas principalmente para nós, que estávamos ficando entediados com os episódios anteriores.
Brody (agora careca e considerado fugitivo internacional), que teria como destino o Canadá, descobre que foi baleado, roubado e aprisionado em uma favela em Caracas. Agora ele está sob o comando de El Nino, o mandachuva da favela, que também é responsável por construir complexos residenciais chamados "A Torre de David". Os prédios foram construidos por um cara ambicioso chamado David. Com sua morte e a crise econômica, a gangue de El Nino tomou posse das propriedades. As intenções da gangue ainda são misteriosas.
Porém mais misterioso que isso, é o doutor que tratou dos ferimentos do Brody inicialmente. O mais curioso é que ele sempre aparecia quando Brody precisava dele. Descobrimos também que ele sedava Brody com heroína, talvez para aliviar a dor, talvez para mantê-lo fraco. Isso ainda é um mistério.
Brody sente que se ele ficar onde está, ele vai morrer. Com isso em mente, ele pede ajuda para a filha de El Nino, Esme, que aparentemente sente algo por Brody, mesmo sabendo que, independente o tipo de relacionamento que ela tiver com ele, não irá acabar bem. O mais engraçado foi ver a moça aprender inglês fluente em um único episódio.
Brody convence Esme a levá-lo para a cidade, para que ele possa pedir ajuda em um templo islâmico. Por um momento sentimos que Brody ia ser ajudado e sairia dalí. Mas ele é considerado um terrorista foragido, portanto nem ali ele poderia ter ajuda. Com isso, o membro do templo contacta El Nino par air buscar Brody, o que considerei um erro, que custou a sua vida e a de sua família em uma cena rápida e violenta.
Enquanto isso, Carrie está tendo problemas em sua recuperação, batendo com a cabeça no espelho do banheiro e construindo casinhas com palitos de sorvete. Tudo isso para que eles a deixem ver Saul, sem falar que ela afirma que está mentalmente sã e que pretende voltar a trabalhar o quanto antes. Ela ainda afirma que Saul estava certo e que ela estava precisando de um tempo de tratamento, mas que agora já estava boa. Mas o que acontece quando ela for liberada? Sabemos que ela é obcecada por seu trabalho e, mesmo sendo boa no que faz, ela se importa demais. E sabemos que o trabalho é o que a deixa louca. Literalmente.
Eis que ela recebe a visita de um advogado representando uma firma local. Ele diz que seu sócio, que ele recusa-se identificar, quer ajudar Carrie a sair do Hospital, assegurando-a que eles estão do lado dela. Ela sente que está sendo recrutada por uma agencia de inteligência internacional e resolve sair da sala. Tal atitude pode por seu estado de ‘’lucidez’’ em risco. Será que ela estava sendo testada pela própria CIA para ver se ela estava realmente apta a retomar seu cargo? Ainda não tenho certeza. Mas com certeza veremos algo mais sobre isso.
Presos e lutando por sua liberdade, Brody e Carrie estão em uma batalha interna e externa por lucidez e futuro. Ambos estão vivendo sua própria versão do projeto da Torre de David, ambos com sonhos ambiciosos que não foram concretizados e o que sobrou foi escombros. Mas mesmo assim ambos estão vivos.
Mesmo sabendo que Carrie terá sua tão sonhada liberdade no próximo episódio, o que acontecerá com Brody? E qual a conexão de El Nino com Carrie? E quem será o homem misterioso por trás daquele advogado ? E qual sua conexão com a CIA ou, de acordo com a Carrie, com a Syria? Ainda muito a ser entendido e muitas questões a serem respondidas no próximo episódio. Até lá.
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