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Por Rogério Lagos
Finalmente The Walking Dead voltou, para a noooossa alegria! Já fazia tanto tempo que até o menino desse viral no sense já virou zumbi. E como já era de se esperar, TWD voltou exatamente como terminou a primeira metade da temporada: com muita ação, sangue, tiros, ódio, amor (por incrível que pareça) e zumbis. Muitos zumbis.
Daryl e Merle tiveram que pensar rápido para não virarem rango de zumbis. Após serem colocados frente a frente pelo Governador em Woodbury (carinhosamente chamada por mim de O Show de Truman, tamanha falsidade naquela cidadezinha), os irmãos contaram com a ajuda do xerife Woody (Rick) e a turma do quarto do Andy para livrá-los de um fim mais trágico. Obviamente que os visitantes não se preocuparam em fechar as portas ao saírem, o que resultou em uma pequena invasão de zumbis na cidade, a revolta das pessoas e um showzinho particular de um desumano Governador. A porra ficou séria...
Ao voltarem para estrada com segurança, a turma do Woody se viu obrigada a expulsar Merle da roda, por motivos óbvios. Daryl, no entanto, deixou seu lado familiar falar mais alto e, com o coração cheio de amor pra dar, decidiu ir embora com Merle. Pobre Carol.
A volta para
Em suma, este “The Suicide King” serviu para traçar o rumo desta terceira temporada, preparando terreno para o iminente embate entre a turma do Andy e os residentes do Show de Truman. O mais curioso nessa história é a similaridade entre os dois chefões. Ambos sofreram traumas terríveis em relação à família e estão perdendo cada vez mais suas “humanidades”, por assim dizer. O mesmo vem acontecendo com seus seguidores. Na “turma do bem”, por exemplo, Glenn já não é mais o mesmo há tempos. O japa abriu o olho. Hershel também mudou, assim como Carl que, ainda sendo insuportável, já dá sinais de maturidade desde o começo da temporada. Do lado de lá, os moradores de Woodbury só querem viver em paz, por mais que esta paz seja por meio de uma carnificina.
TWD, neste momento, faz uma parábola da vida real como poucas séries já fizeram, utilizando metaforicamente um mundo apocalíptico zumbi como desculpa para cultivar o lado mais obscuro do ser humano. Características como o egoísmo, a vaidade, o falso altruísmo e a total perda de valores permeiam a série e refletem algumas das características mais marcantes do nosso mundo, onde temos que matar um zumbi por dia e encontrando pelo caminho Ricks e Governadores dispostos a tudo para não sucumbirem. Ah, com direito a assombrações também, é claro.
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