***Alerta: post recheado de spoilers
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Queria poder achar palavras suficientes para expressar meus sentimentos ao assistir esse season finale de Glee. Mas acho que só uma resume: tristeza. Acompanhamos esses adolescentes queridos durante três anos e assim como eles no episódio, senti muita dificuldade em me despedir. Sei que o Ryan Murphy já disse que todos continuarão, somente não aparecerão em todos os episódios, mas foi o fim de uma era, né? Nada será como antes.
Tá certo que Glee teve seu momento de glória só no começo, com vários prêmios e tal e depois foi vitima da crítica com o discurso “não tão bom quanto antes”. E por um lado a crítica estava certa. A série se perdeu um pouco com episódios não tão bons e aquela insistência em tributos. Mas, por outro lado, a série continua sendo uma das coisas mais inovadoras, divertidas e inteligentes na TV. Humor negro afiado, temas polêmicos (homossexualidade, casamento na adolescência, gravidez na adolescência, preconceito e bullying, para citar alguns) e personagens cativantes e que passam por situações que todos nós já passamos um dia. Ryan Murphy é um gênio sim e merece todo nosso respeito.
Bom, falando agora do episódio, eu senti a mesma sensação que Will no começo, quando ele está deprê observando seus gleeks. Fazia tempo que ele não cantava, né? Um fofo ele cantando para seus pimpolhos. Falando nisso, que cena foi aquela do pai do Kurt dançando Single Ladies? Chorei de tanto rir, meu povo. Sensacional.
Num clima de goodbye total, os gleeks cantaram várias músicas fofas (e Finn não machucou ninguém com seus passos de dança mortais, o que é um avanço) e alguns já estão com a vida feita: Mike conseguiu uma bolsa de estudo em Chicago, Mercedez um contrato numa gravadora independente, Britanny repetiu de ano mas já tem emprego garantido na Perdigão (??) e Puck fica inspirado com um beijo da Quinn e consegue passar de ano. Ah, e a mamãe Gloria Stefan (adoro!) dá uma grana alta para Santana viajar para NY e realizar seu sonho.
Claro que os destinos mais esperados por nós eram o de Rachel, Finn e Kurt. Esperei ansiosa para o trio abrir as esperadas cartas. Fiquei bege neon quando Finn e Kurt disseram que NÃO entraram e Rachel conseguiu sua sonhada vaga em NYADA. Fiquei mais bege confete ainda quando Rachel decidiu trancar por 1 ano para ajudar seu noivo e BFF nas preparações para novas audições. Sim, foi uma atitude muito bonita da parte dela, mas, gente, essa não é a Rachel que aprendemos a amar durante esses anos, não é? Não achei nada digno. Ainda bem que o Ryan Murphy só estava nos pregando uma peça e logo depois colocou juízo na cabeçinha oca de Finn.
Tenho que confessar que chorei muito, muito, muito...até desidratei! A cena do Finn levando Rachel na rodoviária e abrindo mão do amor deles e terminando o namoro só para ela poder ir seguir seu sonho em NY, foi de amolecer o coração . E que atuação magnífica Lea Michelle nos deu, hein. Ela sempre foi muito boa no drama, mas eu daria um Globo de Ouro para ela só por essa cena. Ela transmitiu tão bem o que sua personagem estava passando, todo o dilema, as dúvidas, o sofrimento que fiquei boquiaberta. Essa aí combina perfeitamente com a Broadway. Muito amor aquela cena de todos do elenco se despedindo dela antes de embarcar e, depois, Finn correndo atrás. Haja lágrimas nessa minha vida!
Agora nos resta esperar para ver como será a nova temporada. Serão quatro meses de abstinência. Eu sinceramente não consigo imaginar Glee só com aparições esporádicas de Finn, Kurt e Rachel e todos os outros formandos. Ryan Murphy terá de ser muito esperto em sua estratégia, para não perder parte do público.
PS 1: saudade do Blaine estilo Borat, sem gel
PS 2: cena mágica de Rachel chegando em NY. Digna de um musical. Eu SUPER assistiria um spin off de Glee só com ela.
Realmente descreveu todo meu sentimento sobre o episódio... chorei bicas...o ruim vai ser passar 4 meses sem Glee... só quero ver o que aquela cabeça abençoada do Ryan nos prepara.
ResponderExcluirps: acho que eles estavam numa estação de trem... e não ônibus...