segunda-feira, 25 de março de 2013

Elementary S01E18 - Déjà Vu All Over Again

***Alerta: post recheado de spoilers

previously on....


Por Patrícia Caprioli




Elementary está conseguindo sair do "mais do mesmo" de Sherlock, e criando uma nova linha de raciocínio. Que Sherlock Holmes é um gênio, isso nós já sabemos. Então, o que Elementary traz de novo? Bem, traz uma nova visão de Watson, e de sua relação com Sherlock. Traz Watson não só como companheira de Holmes, mas como sua aprendiz, de fato.

Enquanto nos outros modelos de "Sherlock Holmes" óas vemos um Watson parceiro, participando ativamente dos casos mas, mesmo assim, sendo apenas coadjuvante de Sherlock, aqui nós temos (além de Watson em uma versão feminina), uma personagem nova, que não quer fugir da vida de seu melhor amigo e, sim, quer fazer - cada vez mais - parte dela. Temos Watson, mesmo que não concordando com Holmes, sendo encantada pela forma de seu "amigo / mestre" agir e pensar. É a versão "Batman e Robin" em sua forma mais intelectual de ser.

Sabemos que Watson está cada vez mais ligada aos casos que Holmes tem que solucionar. Mas, a ideia de Sherlock é transformar Watson em uma espécie de seguidora, que dê continuidade à sua forma de pensar e, assim, as suas técnicas não se percam com o tempo. E não é que ela etá aprendendo direitinho?

No episódio da vez, Watson conseguiu desvendar o ponto chave, que ligava dois crimes. No começo ela quase perdeu a linha e desistiu. Mas, quem tem Sherlock Holmes como professor sabe bem como se manter forte e seguir em frente...

Tivemos um caso de assassinato em um metrô ligado ao "desaparecimento" de uma mulher. O caso do desaparecimento chegou à Holmes por intermédio de seu pai e, por isso mesmo, ele preferiu se afastar do caso, deixando que Watson se graduasse no assunto. Confesso que, no primeiro momento, pensei que a culpada era a irmã da desaparecida. Por que? Bem, achei ela fria, meio sonsa, e não entendi ela ter guardado a fita que sua irmã havia deixado, com um depoimento, por 6 meses. Suspeito...

Mas, esse caso, na verdade, mostrou que as vezes o mais simples é o correto. O culpado era o marido, que premeditou a morte de sua mulher e ainda assassinou a moça no metrô, para linkar a mensagem da fita que, na verdade, sua mulher havia lhe enviado há mais de 1 ano.

Gostei da linha de raciocínio do episódio... Me fez pensar que nem tudo é o que parece e, por outro lado, me fez ver que as vezes, o que parece simples, realmente é mais simples do que imaginamos... Os sentidos devem ser seguidos!


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