terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Elementary S01E11 - Dirty Laundry

***Alerta: post recheado de spoilers

previously on....


Por Patrícia Caprioli



Como eu estava com saudades do sotaque britânico e do jeitinho sarcástico do meu amado Sherlock Holmes em Elementary... É muito amor!!! Como não amar a explicação de Holmes para a "baguncinha" de sua casa?! "Isso é sinal de uma mente criativa. Lincoln, Einstein, Freud. Todos gênios que se inspiravam a partir do caos que os rondavam". Está explicado o motivo de tanto amor e semelhança entre mim e Sherlock. 

Mas, vamos ao que importa: Dirty Laundry (Roupa Suja). E não é que o nome vem bem à calhar? Não só pelo fato de termos encontrado, logo no inicio, o corpo de uma mulher em uma lavadora de roupas. Mas, também, pelo fato de ser uma espécie de "lavação de roupa suja" entre família. #BabadoGritariaEConfusão

Como já adiantei, o episódio da vez nos traz o assassinato de uma mulher, Teri Purcell, gerente de um hotel de luxo, que foi encontrada por funcionárias, dentro de uma maquina de lavar do próprio hotel. Como o corpo havia sido "lavado", foi um pouco complicado determinar a hora da morte, e qualquer digital ou resíduo em seu corpo. Bom, mas nós temos Sherlock e, porque não, sua fiel escudeira, Watson. O único objeto diferente encontrado junto ao corpo, foi uma caneta, quebrada, mas sem tinta.

As cameras de segurança da lavanderia não estavam funcionando, mas Holmes detectou um rastro marrom, no chão, deixado pelo salto de Teri, que levava ao seu escritório. Lá chegando, conseguiram identificar a real cena do crime, pois continha sangue na quina de sua mesa. Ao que tudo indicava, Purcell era amada por todos, e não tinha inimigos. Então, restou a Sherlock e sua "equipe" fazerem uma visita ao marido, para obter maiores informações. 

Na casa de Teri, não descobriram muita coisa. O marido confirmou que a esposa não tinha inimigos, e se disse inocente, mesmo após Sherlock dizer que eles estavam dormindo separados há tempos (mostrou evidências, como a estrutura das almofadas do sofá e seus produtos de higiene no banheiro de hospedes. Detalhes, meus caros, detalhes...). Enquanto conversava com o marido, Watson conversava com a filha, que se mostrou bastante nervosa quando viu que Holmes poderia estar acusando seu pai. Neste momento eu disse em alto e bom som: foi a filha! Por que, meus caros?! Ela saiu da cozinha, assustada, e veio em direção ao pai, no exato momento em que Sherlock começou a mostrar evidências de que ele poderia estar se separando da mulher. Agiu como se quisesse defender o pai, e mais, agiu como se tivesse a certeza ABSOLUTA de que não fora ele. E quem tem certeza absoluta?! Apenas o verdadeiro assassino... Além disso, ao conversar com Watson, Carly (a filha) disse que sua mãe era contra a faculdade que escolhera, e admitiu ja ter tido problema com uso excessivo de remédios (drogas).

Watson foi peça fundamental neste episódio... Ela estava sempre à frente de Sherlock, dando dicas ao mestre, dos próximos passos à seguir. Foi a partir de uma conversa com uma vizinha fofoqueira que descobriram a ligação de Mr. Silver com Teri. O que, a principio, levou Holmes a pensar que teriam um caso... Mas, não era bem assim... Falando em Watson, este episódio abordou menos a questão pessoal da vida de Sherlock e Watson, apenas tocando no assunto da "saída de cena" da cara amiga. Holmes até propôs que Watson continue com ele, mas ela já arrumou outro cliente... Oh Shit, isso não pode acontecer! O que será que Sherlock aprontará para manter Watson por perto? Será que ele irá chegar ao ponto de se drogar novamente? (só um pensamento...)


Voltando ao caso, descobriram que o hotel em que Teri trabalhava, havia "prostitutas de luxo". Logo, formou-se a tese de que Teri teria descoberto, retirado as meninas do local, o chefe das garotas teriam ficado com raiva e matado a Sra. Purcell. Mas, ao conversar com uma das garotas, Sherlock descobriu que, ao contrário, Teri era quem as ajudava a entrar no hotel, pelos fundos. E mais, não ganhava nada com isso... A tese então mudou: Teri deveria estar lucrando com chantagem à clientes (Holmes descobriu um pen drive com vídeos dos encontros dos clientes com as tais garotas, no escritório de Teri). Mas (e mais uma vez temos um "mas"), não foi nos vídeos, e sim em 3 fotos familiares de Teri que Sherlock descobriu a grande sacada do dia: Teri e seu marido, Oliver, eram espiões... Espiões russos!!!

Oliver foi preso, para esclarecimentos. E não demorou para Holmes descobrir que o sr. silver era o grande chefão por trás de tudo. E, pasmem: após uma confissão direta de Carly, Watson descobriu que foi a garota que matou a mãe!!! Palmas para mim (só que não...)

O "bicinho do detetive" de Holmes picou mesmo Watson. Ela achou que faltava alguma peça na história, e usou as mesmas artimanhas de Holmes para ver qual pedaço tinham deixado passar. Após ver a autópsia, e detectar que a mão de Teri estava fraturada, Holmes achou a peça que fatlava... E qual era?! A tal caneta caneta sem tinta, que descrevi no começo. Não é que a caneta não tinha tinta, ela tinha uma tinta invisível!!! Bingo!!! Na roupa de quem havia vestígios? Mr. Silver. 

Silver mandou Carly sair do local do "crime", e arrastou Teri até a maquina. Mas, ela ainda não estava morta. Purcell tentou acertar Silver, e acabou quebrando sua caneta. Ele, então terminou o serviço.

Eu estou gostando muito dos roteiros de Elementary... Ele nos traz probabilidades e, ao mesmo tempo, mantém dicas ocultas. Sherlock mantem uma linha de raciocínio que, realmente, tem sentido e embasamento. E Watson está se tornando peça fundamental na série. 

Já estou ansiosa pelo próximo episódio, e para ver o que Sherlock aprontará para que Watson continue com ele...

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