sexta-feira, 23 de novembro de 2012

American Horror Story: Asylum S02E08 '' The Origins Of Monstrosity''

***Alerta: post recheado de spoilers

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Por Kleiton Nascimento 


Eu estou muito contente com o elenco de "American Horror Story: Asylum", pois desde o primeiro episódio desta temporada, a série tem ganhado força e destaque, principalmente as personagens femininas. Lily Rabe na pele da Irmã Mary capturou este epírito de maldade de forma tão majestosa, de tal forma que coloca você querendo que ela continue do mal. A pequena performance que ela fez com a camisole vermelha da Irmã Jude, cantando ‘’You Don't Own Me’’ de Leslie Gore foi maravilhosa. Eu honestamente poderia ver um episódio inteiro daquela dança. Mas vamos a review.

Lana, ainda no cativeiro do Bloody Face, descobre que tudo o que ele procurava em suas vítimas era o calor humano, (tanto na forma figurativa quanto literária) principalmente de sua mãe, qual ele teve pouco contato físico e afetivo. Com isso o Dr. Thresdon começa a ver em Lana a imagem maternal perfeita para ele. E ela acaba jogando o jogo dele, na esperança de sair dessa com vida. As cenas e a narrative dele chegou a me dar nojo, mas estamos falando de um serial killer, cuja mente certamente não seja sã. Podemos dizer que o Dr. Thresdon é  psicótico, sociopata e serial killer: Porém ele tem dois lados. Por fora, ele é extremamente do mal. Por dentro, ele é apenas um garotinho, abandonado pela mãe, que vive com medo. Não estou tentando justificar as ações dele, mesmo por que ele precisa de tratamento intensivo, certo? Mas ao mesmo tempo, será que o que está por trás deste mal todo é apenas um trauma de infância?

Irmã Jude,  recebe oficialmente, a dispensa do cargo pelo Monsenhor e, ao contrário do que pensei na review anterior, ela não é demitida, e sim tranferida para um Instituto onde irá cuidar de garotas. Mas agora que o Monsenhor e o Dr. Arden estão cada vez mais unidos pelos segredos que guardam, o Instituto ficará nas mão deles, e a Irmã Jude seria a única pessoa capaz de impedí-los de fazer os experimentos que eles vêm fazendo.

E eis que surge uma nova personagem ( que me lembrou muito a Wandinha Addams), que pode se tornar uma das minhas favoritas, poise la não escode o que ela é.Ela mata a garota que a estava amolando. Ela mata a mãe e os familiares. E ela continua na mesma, com uma frieza impressionante. E ao mesmo tempo ela nos mostra que ainda é apenas uma criança, com suas atitudes instintivas e impulsivas. Acho que ainda a veremos aprontar algumas boas travessuras.

Mas este é o lado bom desta série. Muita loucura junta, numa mistura temperada de assassinos, possessões, viciados, nazistas, alienígenas (não irei nem falar muito sobre este último para não dar confusão, rs) Mas nenhuma outra série iria se atrever a explorar os campos que "American Horror Story" vem explorando, e de forma não tão detalhada. E eu que, no começo da temporada,  estava preocupado com a forma em que eles iriam explorar todos estes temas e todas as personagens, tanto pela quantidade quanto pelo curto tempo da temporada. E agora, praticamente na metade da temporada, me sinto satisfeito com o resultado e ansioso para ver mais e mais.


E não posso deixar de comentar dois fatos importantes: Primeiro; A cena inicial, no tempo atual com os policiais entrando na , então abandonada, Briarcliff e encontrando corpos pendurados com uma máscara do Bloddy Face em cada um. Segundo; O triste fim da Shelley, que foi levada ao hospital para ser tratada, mas recebeu a inesperada visita do Monsenhor que, para silenciá-la, a enforcou com o terço que trazia consigo. Confesso que senti dó, mesmo sabendo que o fim dela estava próximo. E por fim, as perguntas que ficaram no ar: Será que as vitimas penduradas na cena inical foram mortas pelo Dr. Thresdon? Pois a voz ao telephone soou bastante como a dele. Ou sera alguém tentando copiar seus passos?  Agora só nos resta esperar até a próxima semana.

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