previously on....
Óia só o que eu tenho aqui...
Carry on my wayward son
There'll be peace when you are done
Lay your weary head to rest
Don't you cry no more...
Eu não poderia iniciar a review deste Season Finale de Supernatural de maneira diferente. “Carry On Wayward Son” já se tornou sinônimo de Supernatural. Já faz parte da mitologia da série. Até porque em cada verso dessa música podemos imaginar a jornada assustadora que os irmãos Winchester enfrentaram. Sem pai, nem mãe pra pedir colo. A estrada até o momento durou sete anos com todo o tipo de ameaça possível: demônios, fantasmas, lobisomens, metamorfos, anjos e deuses caídos. Até mesmo Lúcifer deu as caras seguido de perto pelos quatro cavaleiros do apocalipse. Haja oração...
Nesta sétima temporada o arco principal foi a ascensão dos Leviatãs, uma vez que o nosso anjo preferido Castiel de TPM e complexo de superioridade fez o favor de brincar de Deus e trouxe essas criaturas malignas do purgatório. Gostava mais do Cass inocente, que não sabia nem o que era um filme pornô...
Mesmo com um assunto tão interessante, esta sétima temporada de Supernatural está longe de ser uma das minhas preferidas. Muitos fillers, plots desnecessários e uma enrolação braaaaaba nessa finale. Poxa vida, jura que o bicho pegou (sem trocadilhos) só nos 10 minutos finais? Muita mancada, mas tudo bem. Este fato apenas assina embaixo a reclamação da maioria dos fãs quanto a esta temporada.
Mas ela também não foi de todo o mal. Claro que não. Supernatural é Supernatural, oras. Pudemos nos divertir com o humor sagaz do Dean, as crises de “mi mi mi” do Sam, o fantástico porém triste plot da morte do Bobby, além da volta de Lúcifer (mesmo que por imaginação de Sam e Cass) e de Crowley. Este, pra mim, um dos melhores personagens da temporada. E aliás foi dele o golpe de mestre deste Survival of the Fittest.
O Impala voltou, para a nooooooooooooooossa alegria!!
Todos nós imaginávamos que a morte dos Leviatãs seria sem graça. Enfiaram a “Arma de Deus” na cabeça do Dick e ele morreu. Caiu. (Sem trocadilhos, pooooor favor. Meninas leem essas reviews!). Gostei da sacada dos dois ossos. Imaginei o Dean gritando pro Dick “Pegadinha do Mallaaaaaandro”, enquanto ele cravava o osso verdadeiro no vilão bocudo. Mas quanto aos Leviatãs foi só. O mestre mesmo foi Crowley que, com uma genialidade característica de seu personagem, conseguiu articular um plano para eliminar os Leviatãs e, de quebra, mandar Dean e Castiel para o purgatório. Sim, eu também fiz essa cara na hora. Tenso...
Só eu lembrei daquelas facas de halloween de festas infantis nesta cena?
Agora só nos resta esperar a oitava temporada para descobrir como Dean e Castiel vão fazer para sair do purgatório. Óbvio que para o Cass deve ser mais fácil, mas para o Dean... Aqui cabe algumas teorias: será que Dean encontrará todos os monstros, demônios e afins (inclusive Dick, em sua real forma) no purgatório? Espero que o orçamento para efeitos especiais de Supernatural dê conta dessa minha ideia maluca.
Bem vindo ao purgatório, Dean!
Como eu imagino que esta seja a última temporada de Supernatural (que já ficou na corda bamba do cancelamento nos últimos dois anos), creio que o novo showrunner Jeremy Carver deva dar uma outra cara para a série. Ou a menos a coloque novamente no caminho certo trilhado até a quinta temporada. Acredito que Crowley será o vilão a ser batido, mas torço muito para a volta de Lúcifer e, principalmente, a aparição de Deus. Afinal, nenhum final seria digno para Supernatural sem a presença do Criador. Que assim seja.
PS 1: Fim digno para Bobby. Ele merecia morrer (de novo) com dignidade, não como um espírito vingativo. Muito bom!
PS 2: A volta do Impala salvou o Season Finale... (foi 50%, vai?!)
PS 3: Tem música melhor para Supernatural do que Carry On Wayward Son? Peguem a letra, reflitam... Imaginem o Series Finale com essa música... com Sam e Dean, enfim, descansando... “Lay your weary head to rest…. Don't you cry no more….”
PS 4: Que venha a oitava temporada!
See you, my wayward sons!
Por: Rogério Lagos
Muito bom a review, curti bastante
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